domingo, 28 de junho de 2009

Entrevista Samantha Schmütz

Por: Elias Rezende - eliastere@gmail.com

No bate-papo, Samantha Schmütz falou sobre o espetáculo Curtas, que fará duas apresentações em Salvador, comentou dos projetos para 2009, e encerrou a conversa fazendo um verdadeiro desabafo. Confira a entrevista na íntegra!

Quem é seu ídolo do humor?

Tenho um ídolo muito especial e pessoal que é o meu pai, com certeza eu aprendi a fazer humor com ele. Mas dos conhecidos mundialmente, admiro Chapllin, Jerry Lews, Jim Carrey, Jô soares, Chico Anísio e Fernada Torres.

De onde vem à inspiração para seus personagens?

Das minhas observações na vida, na rua.

Você começou a atuar com quantos anos?

Bem eu já danço desde criança, tipo com uns cinco anos eu já me apresentava com o grupo de Jazz que minha mãe tinha, ela era bailarina então me aplicou cedo nos palcos.

Qual foi o primeiro personagem que você interpretou?

No teatro como profissional, quer dizer na escola de teatro, foi uma personagem chamada Angústias, da peça A casa de Bernarda Alba, de Federico Garcia Lorca.

Como foi sua trajetória até chegar ao humor?

Meu pai era um comediante, só não ganhava dinheiro, com isso ele atuava também como professor de educação física, e sempre me criou com muito bom humor, puxando tudo pra esse lado. O humor sempre esteve na minha vida.

O Juninho Play tem alguma relação com o surfista do espetáculo “Curtas'?

A diferença é que no teatro ele não é uma mulher que se disfarça de homem, ele é realmente um homem. No teatro eu posso falar umas coisas mais picantes que para TV é um pouco pesado.

Você foi descoberta por Lúcio Mauro, quando apresentava o espetáculo Curtas. Conte um pouco dessa história?

Conheci Lucio quando participei da paça Surto, ficamos amigos. Ele me convidou para ir ao pistolão, do Domingão do Fautão, e eu aceitei na hora. Ajudou-me a abrir algumas portas das tantas que existem na vida.

Hoje em dia as mulheres estão procurando mais pela cirurgia plástica. Como surgiu a idéia das personagens Vãnessa e Leonina Borges?

Por causa do excesso de plásticas, não sou contra, mas o exagero das pessoas ás vezes atrapalha. Elas se deformam, ficam feias. É engraçado a idéia de brincar com isso.

Você já pensou em atuar em espetáculos de outros gêneros ou novelas?

Claro, tenho vontade de passar por várias experiências, atuar permite viajar de ponta a ponta.

Quais são os projetos para 2009?

Este ano eu quero dar atenção pra minha carreira de cantora, sempre gostei de cantar. Já cantei na noite, estou com saudade e acho que posso fazer um trabalho com dignidade, com base.

A violência está crescendo em todo país, recentemente você foi vitima indireta. Como você avalia a situação atual da segurança no Brasil?

Pois é, eu e a minha equipe vivemos aquele episódio recentemente aqui em salvador, por um milagre e por competência e comoção de médicos e amigos, o José se salvou, foi horrível. Hoje ele se recuperou completamente, mas só voltará ao trabalho no final de maio. Essa situação de violência que se encontra no nosso país é um absurdo, é desumano. Não é só a segurança que vai mal, a educação é péssima, a saúde é uma vergonha. Apesar das emergências dos hospitais públicos serem super eficazes, como foi no Roberto Santos. O atendimento foi de primeiro mundo, mas em compensação quando a pessoa vai pra enfermaria é muito ruim, pois estão super lotadas e não tem o cuidado devido por falta de espaço, materiais. Com todas as falhas do sistema um dos reflexos acaba sendo a violência, enfim nada funciona direito, pagamos impostos e muitos dos que estão no poder não fazem nada por nós, escondem seus 'dinheiros' em bancos pelo mundo.

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